Defesa da mestranda Lúcia Cristina Oliveira Nascimento

Defesas do Programa de Pós-Guaduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social

 

 Informação e desinformação em tempos de pós-verdade: Um estudo a respeito da propagação de notícias falsas nas mídias sociais.

 Lúcia Cristina Oliveira Nascimento

 

Resumo:  A presente pesquisa propõe-se a discutir, conceitualmente e historicamente, a respeito da problemática da pós-verdade. Ademais pretende-se traçar um breve panorama das temáticas que se relacionam como tema de estudo, tais como: Tecnologia informacional, Mídias sociais, Fake News, Bullshit e Desinformação na sociedade contemporânea. Autores nacionais e  internacionais pautam o referencial teórico desse estudo, de forma a trazer a pluralidade de pensamentos acerca do tema de  pesquisa. A pesquisa de campo realizou-se através de um estudo de caso, e objetivou identificar como uma amostra de  graduandos e pós-graduandos da Universidade Federal do Rio de Janeiro compreendem o fenômeno denominado como Pós-Verdade, bem como, percebem, lidam, acreditam e propagam desinformações e falsas informações recebidas por meio das mídias sociais. Utilizou-se a abordagem qualitativa, o procedimento metodológico adotado foi a aplicação de um questionário online, e o tratamento de dados teve caráter qualiquantitativo, inspirado no Discurso do Sujeito Coletivo. Percebe-se, através da fala dos sujeitos da pesquisa, que esses são conscientes de que atualmente a desinformação tem sido amplamente propagada através das mídias sociais e afeta diversos aspectos da sociedade. Sendo assim, esses indivíduos procuram estratégias de verificação dos conteúdos recebidos por meio dessas plataformas digitais, a fim de evitar a propagação de notícias falsas.

 

Data/Horário: 15/03/2022 – 14:00

Link: https://join.skype.com/hWp3JrfPyBa9

 

Banca:

Prof. Dr. Michel Thiollent (orientador) – NIDES/UFRJ

Prof. Dr. Celso Alvear – NIDES/UFRJ

Profa. Dra. Priscila Matsunaga – NIDES/UFRJ

Profa. Dra. Daniella Munhoz – UFF

 

Mês da visibilidade negra e do combate ao racismo

image1Novembro é o mês que marca as comemorações da consciência negra e é também o mês em que enfatizamos o quão invisibilizadas e silenciadas são as vozes, as memórias, as conquistas, a resistência, a ciência e a cultura negra, dentro de uma sociedade pautada por estruturas extremamente racistas.

Já estamos finalizando o mês, mas, é justamente por compreender que a luta contra essa invisibilidade deve ser travada durante todos os dias e todos os meses do ano, que o NIDES trouxe para destaque a vivência de três servidores negros, o Vitor, a Marta e o Carlos, no âmbito dos projetos que desenvolvem, dentro da estrutura da universidade e que muito traduzem as suas buscas em honrar as suas próprias histórias e ancestralidades.

 

Vitor Matos, chefe de gabinete do NIDES, contou um pouco de como está sendo todo processo da sua participação nas Comissões de Heteroidentificação da UFRJ. Como sublinha Vítor, a pauta racial, dentro de uma universidade federal brasileira, apresenta diversas demandas específicas, que vinham sendo negligenciadas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ao longo dos seus 100 anos. Entretanto, com o advento da Lei federal n° 12.711/2012 (Lei de Cotas) e o decorrente crescimento do número de estudantes negros, o atravessamento de raça ficou cada vez mais evidente no corpo social, fazendo com que as demandas por políticas públicas para a população negra ganhassem força.

Vitor

Vitor Matos

Em detrimento da referida Lei estar em vigor desde 2012, a UFRJ sofria com um alto índice de fraudes às cotas, o que aumentou gradativamente a pressão para que fosse aplicado, em 2020, o procedimento de Heteroidentificação – que diz respeito à avaliação por uma Comissão do caráter fenotípico dos candidatos que se autodeclararam negros na inscrição do SiSU/MEC, confirmando ou não essa autodeclaração. Cabe ressaltar que esse processo também se dá nos concursos públicos para servidores da UFRJ, desde 2017, e para a apuração de fraudes no acesso à graduação, desde 2019. As Comissões Heteroidentificação são formadas de maneira diversa (com homens e mulheres, brancos e negros) e, sempre que possível, paritária quanto aos segmentos do corpo social da UFRJ (servidores docentes, servidores técnico-administrativos e, se para o acesso à graduação, estudantes). Para este trabalho, os componentes das Comissões precisam passar por um curso de formação sobre as relações raciais brasileiras, as Ações Afirmativas para a população negra e sobre a legislação que dá suporte à política de Heteroidentificação.

A fim de construir um espaço para discussão dos temas correlatos às cotas raciais, bem como para pensar e propor ações institucionais afins, foi fundada a Câmara de Políticas Raciais, que coordena o processo de Heteroidentificação, a formação dos futuros membros das comissões e atua em parceria com outros órgãos públicos, oferecendo sua expertise através de cursos, oficinas e palestras. Tudo isso de forma totalmente voluntária.

Fazendo parte de todo esse processo desde seu início, compondo as Comissões de Heteroidentificação e contribuindo nas oficinas e capacitações, Vitor conta perceber o efeito transformador que esta política teve no corpo social da UFRJ. “É notório que a compreensão sobre as especificidades do racismo e sobre as dinâmicas das relações raciais modificou-se, pessoa a pessoa, crescendo assim o compromisso institucional com a pauta antirracista. Pauta esta que ainda encontra muita resistência para seu avanço, especialmente nos colegiados superiores da universidade, mas que envolve a todos que participam das Comissões de Heteroidentificação, fazendo com que passem a ser ativistas da causa racial na UFRJ, com a paixão dos mais ferrenhos militantes”.

Marta

Marta Batista

Marta Batista, que atua na Diretoria de Planejamento do NIDES, além de coordenar o projeto de extensão Pré-Vestibular Popular (PVP) Educação para o Desenvolvimento Social, também integra as Comissões de Heteroidentificação. Desde 2018 vem atuando nas comissões responsáveis pelos concursos públicos, mas, a partir de 2021, passou também a atuar no ingresso de graduandos.  Como fala Marta, ver e participar da implementação dessa política na UFRJ tem sido, além de uma experiência, uma responsabilidade muito grandiosa. Os diversos debates, cursos e ações formativas e autoformativas, organizados pela comissão, apesar da composição diversa, são coordenadas e protagonizadas por pessoas negras da UFRJ, militantes do movimento negro, o que faz com que a potencia da representatividade seja de fato, sempre reforçada neste espaço. Marta também enfatiza a grande participação dos servidores técnicos administrativos nesta empreitada e conta que, por mais que existam docentes e estudantes envolvidos, são os técnicos que compõem, em sua maioria, e impulsionam as ações na universidade, desde o início da implementação.  

Moradora da Baixada, Marta atua no coletivo Minas da Baixada, um coletivo de mulheres da Baixada Fluminense, que se reunem com a proposta de discutir a pauta feminista pela perspectiva de classe, raça, gênero e território e organizam ações educativas em colégios públicos. Elas também se mobilizam politicamente no território e possuem como característica principal o atravessamento da raça e do racismo em todas as pautas abordadas. Como coordenadora do Projeto de extensão PVP do Soltec/Nides, Marta enfatiza a existencia de uma composição majoritária de estudantes negros, o que reforça a importância do caráter transversal dos debates realizados,  que sempre incluem as questões de gênero e de raça.

Carlos

Carlos Alexandre

Carlos Alexandre, por outro lado, faz parte dos servidores docentes do NIDES e faz o uso dos arranjos acadêmicos para colocar em prática projetos de ensino, pesquisa e extensão que carregam em suas essências as pautas da educação, saúde, ancestralidade e desenvolvimento social. Com formação em Engenharia Ambiental, Língua Brasileira de Sinais, Saúde Pública e Meio Ambiente, Carlos define a si próprio como “um homem gay afropindorâmico em diáspora”.  

Atualmente como Diretor de Ensino do NIDES, Carlos também atua como docente na graduação, sendo responsável pelas disciplinas Tecnologia Social e Gestão Participativa. Na pesquisa e extensão, Carlos se pauta especialmente na ancestralidade negra e indígena, na potencialidade da favela e periferia e na diversidade, e coordena dois grupos de pesquisa: O GPI (Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em educação, saúde, ambiente e cultura africana, afro-diaspórica e indígena) e o GPPEPAE (Grupo de Pesquisa em Poéticas Eróticas e Pornográficas, Artes e Educação). Coordena ainda dois cursos de extensão (“Tecnologia Social em Saúde: as práticas integrativas e complementares” e “Pedagogia da Ancestralidade”) e o projeto de extensão “Muda Maré: Educação Ambiental e Agricultura Urbana na Maré (@mudamare)”, nascido do protagonismo estudantil e que tem como identidade política ser espaço de acolhimento, convívio e protagonismo de estudantes negres, indígenes, dissidentes de gênero, da comunidade LGBTQIAP+, que vivem com HIV/AIDS, com deficiência, além de mulheres, moradores de periferia e de favela. Fora isso tudo, Carlos ainda participa do grupo de estudos “Estudos Malungos”(https://www.estudosmalungos.com/ https://www.youtube.com/channel/UCM4M4vNz7b8gL65OtVBTmEA) e do Coletyvo Pyndorama (Coletyvo Popular de Pesquysa e Ensyno em Saúde, Ambyente, Tecnologya e Cultura Afro-Pyndorâmyca – https://www.pyndorama.net).

Os três, portanto, em suas diversas formas de atuação, representam hoje um movimento muito importante dentro da academia, aproximando a universidade da realidade social do Brasil e fortalecendo a luta para que as políticas afirmativas favoreçam a quem de fato e de direito, elas devam favorecer.

Publicização das aulas didáticas do concurso

A comissão de seleção do concurso, no uso de suas atribuições, segundo o cronograma do edital Edital n° 953, de 20 de dezembro de 2019, torna pública as provas de aula dos candidatos:

 

https://drive.google.com/folderview?id=1fr54V9Mctgh3Z_u-PvpekvinsgyLkRBl

 

 

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Pedidos de recurso da prova escrita

A Comissão Julgadora do concurso analisou os recursos interpostos e não houve alteração na lista de aptos para as demais etapas.

 

 

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Sorteio da prova didática

A comissão de seleção do concurso, no uso de suas atribuições, segundo o cronograma do edital Edital n° 953, de 20 de dezembro de 2019, informa que o ponto sorteado para a prova didática é o ponto 7, Educação Profissional e Tecnológica.

 

 

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Resultado da prova escrita do concurso

A comissão de seleção do concurso, no uso de suas atribuições, segundo o cronograma do edital Edital n° 953, de 20 de dezembro de 2019, torna públicos, pelo link apresentado a seguir, os resultados referentes à prova escrita do Concurso para Provimento Efetivo de Vagas no Cargo de Professor da Carreira de Magistério Superior do NIDES/CT/UFRJ.

Candidatos aprovados

Candidatos não aprovados

Os candidatos que não estiverem de acordo com o resultado poderão entrar com recurso entre às 17h00 do dia 28/10/2021 e às 17h00 do dia 29/10/2021. Os recursos deverão ser enviados para o e-mail da comissão organizadora,

 

Link para sorteio de ponto da prova didática: https://meet.google.com/myn-eown-aqb
 

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Publicização das provas escritas do concurso

A comissão de seleção do concurso, no uso de suas atribuições, segundo o cronograma do edital Edital n° 953, de 20 de dezembro de 2019, torna pública as provas escritas dos candidatos:

 

 https://drive.google.com/drive/folders/1ggvBD7wXcwuf0yeuH1rkS90VLTAosO6H

 

prova

Curso de extensão Bancos Comunitários e Moedas Sociais

Card labisO curso Bancos Comunitários e Moedas Sociais no Brasil: práticas e pesquisas objetiva promover o conhecimento e o debate desta temática na sociedade brasileira. Será discutida a história da experiência dos bancos comunitários brasileiros e suas moedas sociais/locais, destacando aspectos especialmente relevantes do ponto de vista de seus desafios futuros, tais como a implantação de novas experiências, a digitalização de suas moedas (E-dinheiro), o apoio de políticas públicas e sua relevância para os lugares envolvidos.

Nas últimas décadas, os sistemas monetários alternativos vêm ganhando corpo como prática de resiliência comunitária e territorial. Por todo o globo, nota-se o deslocamento de cadeias produtivas e a flexibilização produtiva que aumentam o desemprego e a vulnerabilidade social. Além disso, a globalização financeira tem sido marcada por instabilidades nos fluxos financeiros internacionais, fazendo com que muitos coletivos manifestem-se favoravelmente ao maior controle de seus recursos produtivos e monetários.

Vale adicionar, também, que o Brasil vem sendo um terreno fértil para a criação de bancos comunitários desde a criação do Banco Palmas, no início do século XX. A partir daí, várias comunidades se inspiraram no modelo, o qual tem se propagado por boa parte do território. Os bancos comunitários, portanto, apresentam-se como instituições de relevo em suas localidades pois procuram mobilizar suas economias por meio do fomento de atividades produtivas e solidárias, através da emissão de microcréditos e da circulação de moedas sociais.

O curso de extensão é uma iniciativa do Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM), uma articulação de pesquisadores que reforça o compromisso de pautar este tema nas universidades, enfatizando seu caráter de extensão e de diálogo com os movimentos sociais. O Laboratório de Informática e Sociedade – LabIS/UFRJ (https://is.cos.ufrj.br/labis/), ligado ao NIDES/UFRJ, vem realizando pesquisas sobre o tema e estará participando do curso.

O curso terá o cronograma exposto abaixo, com aulas sempre online às quintas-feiras, de 9h às 12h. As inscrições deverão ser feitas por meio do link (https://forms.gle/rSvRc5JjMB7dUhsV9) até 25 de agosto. Teremos 40 vagas disponíveis, com os seguintes perfis: estudantes, professores e técnicos UFRJ; fórum de economia solidária do Estado do RJ; comunidade do Preventório (Niterói-RJ); gestores públicos; outros. Serão priorizados os candidatos com objetivos práticos de utilização dos conhecimentos debatidos no curso.

Dúvidas podem ser tiradas pelo email .

 

Datas e módulos:

16/09 Abertura
23/09 Moedas globais, nacionais e locais: uma introdução ao conceito de moeda e seus potenciais usos na promoção do desenvolvimento social
30/09 Educações financeiras e possibilidades pedagógicas com bancos comunitários e moedas sociais/locais
07/10 Finanças Solidárias: usos alternativos das finanças no território brasileiro. Bancos Comunitários e Moedas sociais/locais
14/10 Possibilidades Digitais com Moedas Sociais: novas tecnologias, usos e governanças
21/10 Implementação e sustentabilidade de um banco comunitário: políticas públicas e organizações locais
04/11 Perspectivas e diálogos com o trabalho associativo
11/11 Fechamento

 

 

Módulos e resumos:

Moedas globais, nacionais e locais: uma introdução ao conceito de moeda e seus potenciais usos na promoção do desenvolvimento social

Objetivos: Analisar as características e conceitos relacionados à teoria monetária e aplicá-los à realidade das moedas sociais:

Conteúdo resumido: Definições sobre moeda. Caracterização dos sistemas de moedas sociais. Impactos, potencialidades e desafios na circulação de moedas sociais. Condicionantes locais para implantação de moedas sociais.

Educações financeiras e possibilidades pedagógicas com bancos comunitários e moedas sociais/locais

Objetivo: Debater enfoques alternativos do tema “educação financeira”, bem como experiências em espaços de ensino-aprendizagem com moedas sociais.

Conteúdo resumido: Educação financeira nos BCDs brasileiros. Dinâmicas de trocas entre coletivos produtivos. Moeda social como ferramenta pedagógica em sala de aula.

Finanças Solidárias: usos alternativos das finanças no território brasileiro. Bancos Comunitários e Moedas sociais/locais

Objetivo: Compreender o funcionamento e a lógica da localização dos bancos comunitários. Analisar o fenômeno com o olhar da Geografia: os lugares e as horizontalidades

Conteúdo resumido: Fixos geográficos financeiros tradicionais: a criação de espaços da racionalidade. Definição dos bancos comunitários e serviços disponibilizados. As normas e as moedas locais. Desenvolvimento local e o circuito inferior da economia urbana. A criação de horizontalidades

Possibilidades Digitais com Moedas Sociais: novas tecnologias, usos e governanças

Objetivo: Discutir as possibilidades e limites da utilização de diferentes ferramentas digitais com moedas sociais.

Conteúdo resumido: Contexto brasileiro: papel, cartão e E-dinheiro. Governança sociotécnica. Publicidade dos dados agregados. Novas tecnologias e possibilidades futuras.

Implementação e sustentabilidade de um banco comunitário: políticas públicas e organizações locais

Objetivo: Compreender o processo de implementação de um banco comunitário através da política pública realizada pela SENAES e pelos Governos municipais. Conteúdo: Analisar e debater sobre o processo de implantação de um banco comunitário, fases de sensibilização e planejamento, implantação, formação e gestão. Apresentar o papel do território, da articulação política e dos aspectos organizacionais na consolidação do banco comunitário. A política pública como criadora de verticalidades institucionais.

Perspectivas e diálogos com o trabalho associativo

Objetivo: Discutir o conceito de trabalho, contextualizando com as dinâmicas contemporâneas do mundo do trabalho, bem como debatendo alternativas conectadas com bancos comunitários e moedas sociais.

Conteúdo resumido: Conceito de trabalho. O trabalho hoje. Acumulação flexível. Capitalismo de plataforma.

Disciplinas do NIDES na graduação 2020.2

Graduacao2020 2O Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, oferecerá as seguintes disciplinas para o período 2020.2 na graduação:

– NID101 – Tecnologia Social – turma: 14745 – professor Carlos Pereira – encontros: terça-feira, 10h às 12h;

– NID101 – Tecnologia Social – turma: 14746 – professor Gustavo Machado e Fernanda Araújo – encontros: terça-feira, 10h às 12h;

– NID102 – Gestão Participativa – turma 14772 – professores Felipe Addor e Gustavo Machado – encontros: quarta-feira, 10h às 12h;

– NID102 – Gestão Participativa – turma 14775 – professor Carlos Pereira – encontros: quinta-feira, 10h às 12h;

– NID103 – Trabalho e Formação Politécnica – turma 14767 – professores Fernanda Araújo e Gustavo Machado – encontros, segunda-feira, 15h às 18h.

 

Em alguns cursos das engenharias, além da gestão pública e defesa, essas disciplinas estão no currículo como optativas. Para outros cursos, os estudantes podem cursar em seus créditos livres.

 

NID101 – Tecnologia Social

O curso busca promover uma reflexão sobre a relação entre o desenvolvimento tecnológico e a sociedade, abordando de que forma as tecnologias podem servir aos propósitos de desenvolvimento social. Abordará, ainda, formas de avaliação dos impactos sociais das tecnologias. TÓPICOS DO CURSO: 1 – Tecnologia e desenvolvimento tecnológico: Reflexão histórica sobre o desenvolvimento tecnológico. O papel da universidade. Teoria Crítica da tecnologia. Não neutralidade da tecnologia. Tipologia de tecnologias. 2 – Tecnologia Social: Conceito de Tecnologia Social. Experiências de Tecnologia Social e estudos de caso (políticas públicas, economia solidária e iniciativas comunitárias). 3 – Avaliação de Tecnologias: Avaliação do impacto social de tecnologias.

 

NID102 – Gestão Participativa

O objetivo da disciplina é promover um debate sobre a questão da participação em diferentes ambientes, trazendo conceitos, reflexões e experiências que auxiliem uma ampliação da compreensão sobre gestão participativa. Embora pretende trazer uma reflexão aberta e ampliada, a disciplina enfoca o debate sobre participação em três esferas: governamental, analisando a relação entre Estado e Sociedade e os espaços de participação política; no território, trazendo o debate sobre as formas de gestão de recursos naturais; em empreendimentos produtivos, refletindo as práticas de produção cooperativa e todo o movimento que promove essas experiências. Para cada eixo, temos alguns conceitos-chave: (1) Participação e gestão pública: Democracia Participativa; Democracia na América Latina. (2) Recursos de uso comum; Sistemas sócio ecológicos; Gestão compartilhada de sistemas sócio ecológicos; (3) Economia solidária e social; Autogestão; Políticas Públicas; Empreendimentos sociais e Solidários; Redes; Empresas Recuperadas por Trabalhadores.

 

NID103 – Trabalho e Formação Politécnica

A disciplina “Trabalho e Formação Politécnica” busca explorar a articulação entre a formação de técnicos e tecnólogos, a formação acadêmica dos professores desses segmentos educacionais e a realidade material da sociedade, vista em perspectiva histórica, com sua organização dos espaços político-econômicos do trabalho. A busca e a afirmação do nexo entre, por um lado, a realidade local, a regional e a global e, por outro, as políticas públicas que norteiam a formação do cidadão – profissional no cenário tecnológico, constituem o campo da busca científica pretendida. Almeja-se produzir conceitos inovadores, com uso de tecnologias apropriadas, para uma ação emancipatória da sociedade para seu desenvolvimento.

 

Mais informações em:

RESULTADO FINAL: Chamada pública para sites de cestas agroecológicas

FlyerSelecaoCestas

Chamada pública do Projeto de Extensão

 

 

 

O resultado da chamada pública se encontra em http://www.cestaagroecologica.com.br