Quinze anos de Soltec

Na semana que vem, terça feira dia 13/03/2018, celebraremos 15 anos de SOLTEC. Queremos muito a presença das pessoas queridas que ajudaram a construir o Núcleo de Solidariedade Técnica durante esse período. O evento ocorrerá no Auditório D220, das 8:30 as 16:30. Depois haverá uma confraternização no Grêmio da COPPE.

15 anos de soltec

 

 

Venha atuar como educador(a)/colaborador(a) no Pré Vestibular Popular!

 
Cadastre-se pelo link: https://goo.gl/forms/IogmghyHCfkp7LKn2
 
 
O Pré  Vestibular Popular é um projeto de extensão do Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES) da UFRJ. Entre 19/02/2018 e 02/03/2018 estamos chamando pessoas que atuar conosco enquanto educadores (as) e/ou colaboradores (as). Para participar é preferencial estar cursando ou ter cursado ensino superior (ainda que incompleto). Nossa perspectiva é a metodologia participativa e a discussão de temas emancipatórios, além das aulas necessárias para aprovação.
São 4 polos:
Acari – Rio de Janeiro
Bom Pastor – Belford Roxo
Ocupação Solano Trindade – bairro São Bento – Duque de Caxias
Vila Residencial – Ilha do Fundão – Rio de Janeiro (polo experimental) 
 
O projeto vem sendo construído coletivamente em parceria com movimentos sociais como a União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e classe trabalhadora (UNEAFRO), Fórum Grita Baixada, Pré  Vestibular + Nós, Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), Associação de Moradores da Vila Residencial (AMAVILA), Associação de Moradores de Acari e Adjacências, Coletivo Fala Akari.
 
Faça já sua inscrição! Em breve, faremos contato para marcar nossa primeira reunião! 
 
Qualquer dúvida, entre em contato conosco através do e-mail: pvpnides@gmail.com
 

Luta Internacional do MST

ImagemBannerProtestoSOGAEm uma segunda-feira à noite em Berkeley (California/Estados Unidos), no dia 16 de outubro de 2017, cerca de 15 jovens se reuniram em um república de estudantes para começar a discutir temas como Capitalismo, Socialismo, Neoliberalismo, Racismo, Feminismo e luta pela terra. No centro do capitalismo mundial, discutiam como podiam desenvolver ações revolucionárias em suas localidades, inspiradas pela luta do MST.

 

Autor: Celso Alexandre Souza de Alvear (publicada originalmente em https://outraspalavras.net/brasil/sinais-da-presenca-internacional-do-mst/

 

Vim com minha família morar seis meses em Berkeley como professor visitante. Apesar de ter muitas lutas e reflexões de esquerda interessantes aqui, umas das coisas que me chamou mais a atenção foi como o MST é uma influência muito forte em grupos que trabalham com agroecologia e com a luta pela produção local de alimento e contra a especulação financeira na cidade.

 

SOGA2Perto da minha casa, conheci o SOGA (https://www.facebook.com/soga.garden/), uma horta agroecológica auto-organizada por estudantes da universidade de Berkeley. Nela, os estudantes produzem alimentos saudáveis, fazem atividades abertas aos moradores do bairro e promovem palestras e eventos culturais. Cerca de 400 kg de alimentos são doados por ano para um programa da universidade que ajuda estudantes pobres.

 

Uma dessas palestras foi com a militante Effie Rawlings, que tinha acabado de voltar de uma formação com o MST pela brigada internacional dos Amigos do MST, que passou pela Escola Nacional Florestan Fernandes e diversos assentamentos. O objetivo dessa palestra, além de retornar ao coletivo de estudantes sua experiência com o MST, era pensar estratégias de resistência para o SOGA, pois a universidade tem um projeto para construir novos prédios no terreno.

 

Aqui nos EUA, mesmo as Universidades Públicas são pagas (e são caras) e são gerenciadas com uma lógica empresarial, muitas vezes por reitores indicados por conselhos que tem como membros presidentes de empresas.

 

GillTract1Effie já tinha passado por processo semelhante quando era estudante na Horta Comunitária Gill Tract (https://www.facebook.com/ucgilltractfarm/) em 2012, na mesma cidade. Ela e muitos moradores do bairro ocuparam um terreno da universidade para evitar fosse vendido para gerar lucro para a universidade. A ocupação enfrentou agressão policial, processos na justiça e depois de muita luta junto com muitos moradores que entenderam a importância de transformar o terreno em uma horta comunitária, conseguiram negociar com a Universidade e a prefeitura sua permanência.

 

Assim, Effie se juntou com Rebecca Tarlau, que fez doutorado sobre o MST em Berkeley, vivendo em acampamentos e assentamentos por quase dois anos entre 2009 e 2015, com Dasha Pechurina e Grace Treffinger, ambas estudantes da universidade e coordenadoras do SOGA, para pensarem um grupo de estudos de formação política. As quatro militantes, inspiradas pela metodologia do MST, formaram a CPP (Coordenação Político Pedagógica).

 

GrupoEstudosNo dia 16 de outubro de 2017, começaram a primeira experiência desse grupo de estudos. Com duração de seis semanas, e com encontros semanais nas segundas à noite, debateram temas como marxismo, neoliberalismo, globalização, racismo, colonialismo, feminismo, movimentos de resistência, soberania alimentar entre outros. Além disso, usaram a pedagogia do MST, realizando místicas no início de cada debate, todos contribuíram trazendo lanches, dividiam a turma em Núcleos de Base e em cada semana um era responsável pelo trabalho manual como organizar o espaço da aula e limpar a louça no final.

 

Assim, esse grupo tinha como objetivo ajudar na formação política para que os membros do SOGA possam entender melhor o contexto em que a luta deles está e também em formas de se organizar para resistir com mais força. O MST nesse sentido é uma grande inspiração pra todos, com sua organização, com sua metodologia de educação, com sua solidariedade internacional e com todas as conquistas que teve ao longo de sua existência.

 

Como atividade final do grupo de estudos, seguindo a metodologia de sempre unir teoria e prática, o coletivo realizou um ato na Faculdade de Recursos Naturais da Universidade de Berkeley, no dia sete de dezembro de 2017, com o objetivo de pressionar a administração a desistir do projeto. Nesse ato foram realizadas místicas inspiradas pelo MST, uma conferência de imprensa para publicizar o problema, na qual o diretor da faculdade foi convidado a participar, e um debate público de forma a mobilizar mais pessoas a aderirem a essa luta.

SOGAProtestoVideo do ato em: https://www.facebook.com/soga.garden/videos/1506560222712948/

 

Aproveitei uma dessas reuniões para entrevistar a CPP e alguns alunos:

 

Celso: Como o atual contexto dos EUA com o Trump afeta a agricultura familiar e a agroecologia?

Grace: Nós estivemos envolvidas em lutas locais pela terra e pela agroecologia nos EUA e isso sempre esteve na margem. Agroecologia e reforma agrária não são apoiadas por republicanos ou democratas, pois são eles que aprovaram o NAFTA em 1994. Nenhuma partido apoia a agricultura em pequena escala nos EUA

Embora não sintamos em nossas organizações as consequências diretas de Trump ser eleito, ele mudou o contexto, ajudando a articular um projeto supremacista branco mais abertamente racista. Um efeito que observamos foi que isso pode ter levado a mais pessoas a se envolverem em ativismo. Por exemplo, um aumento no engajamento na SOGA.

No que diz respeito a maiores efeitos na agricultura, Trump alimenta o medo dos trabalhadores agrícolas imigrantes com potenciais efeitos para a agricultura (grande e pequena). Nós não estamos sentindo diretamente essas consequências em nossas organizações.

As implicações não são claras, mas sentimos um retorno ao paradigma neoliberal clássico com uma curva fascista da supremacia branca.

Um pedaço de esperança é que os movimentos da terra e da soberania alimentar estão em melhor posição do que na década de 90 globalmente. Embora não tenhamos apoio dos partidos políticos, estamos trabalhando para a transformação dos sistemas alimentares.

 

Celso: Como vocês tiveram contato com o MST?

Rebecca: Primeiro, é importante dizer para os brasileiros, que aqui nos EUA, os movimentos sociais fazem ações, protestos, marchas, mas não tem ações de educação e formação de seus membros, em praticamente nenhuma organização. E os movimentos sindicais antigamente eram instituições que faziam essa formação política dos trabalhadores, mas atualmente só formam as pessoas para serem membros do sindicato.

Assim, meu contato com o MST tem a ver com essa frustração em relação aos movimentos sociais daqui, e sua falta de ações de educação e formação política, e minha vontade de entender como os grandes movimentos sociais incorporam ações de educação.

Dessa forma, vim fazer doutorado aqui em Berkeley com o objetivo de estudar como MST incorpora a educação nas suas lutas. Desde 2009 comecei a frequentar assentamentos do MST, ou seja, durante aproximadamente oito anos pude aprender muito sobre como o MST insere a educação em sua luta, e mais do que qualquer outro movimento social que conheço consegue sempre envolver novas pessoas na organização, na liderança, ou seja são tantas lições para os movimentos sociais nos EUA. Pretendo agora trazer essas experiências para dentro dos movimentos sociais daqui.

Effie: Eu tive dois contatos com o MST. Minha primeira vez foi no congresso nacional em fevereiro de 2014 e minha segunda vez foi nesse ano junto com a brigada internacional dos Amigos do MST (Europa e EUA) na Escola Nacional Florestan Fernandes. Nessa brigada visitamos também quatro ou cinco ocupações e assentamentos e foi realmente inspirador ver o quanto o MST já conquistou em seus trinta e poucos anos, e me fez pensar como temos que agir em todos os níveis, elegendo candidatos, fazendo cursos dentro das universidades e fazendo ações direta como ocupações.

Então ver como isso funciona, ver pessoas que cresceram desde crianças nos acampamentos, como uma mulher que conhecemos, que se formou em economia e hoje ajuda cooperativas do movimento, conectando assim diferentes espaços do movimento dentro de uma estratégia.

Então, ainda é difícil de imaginar que chegaremos lá, como o MST, mas nos serve de inspiração para tentarmos atingirmos nossos objetivos.

Rebecca: É importante dizer também que eu e Effie fazemos parte dos Friends of MST (Amigos do MST), que é uma organização dos EUA feita inicialmente em solidariedade e para ajudar o MST, mas que hoje também é um coletivo organizado que busca trazer lições do MST para os movimentos dos EUA, por ter esse papel importante, conectando organizações da a América Latina e por todo o mundo, com formações em inglês e para países da Africa, para Índia, EUA e outros.

 

Celso: Por fim, como vocês imaginam que esse grupo de estudos pode contribuir na luta de vocês?

Dasha: O grupo de estudos nos ajuda a dar contexto a nossas lutas locais, para podermos fazer uma análise conjuntural de onde estamos. E assim pensar como colocarmos em prática esses conceitos que viemos aprendendo. E, para mim, uma coisa que venho aprendendo muito é como estruturar e organizar nossos coletivos e realmente gosto dessa ideia de grupos de base e como comunicar as ideias e informações para que as coisas aconteçam, sendo o MST a grande inspiração.

 

CPPFoto da CPP do curso (da esquerda para a direita: Grace, Dasha, Rebecca e Effie)

Formatura do Curso de Extensão em Gestão e Cooperação Agroecológica

No dia 02/02 (sexta-feira), vai acontecer a cerimônia de encerramento do Curso de Extensão em Gestão e Cooperação Agroecológica, curso realizado pelo Soltec junto com o MST, em 2016 e 2017, para integrantes do movimento moradores de assentamentos de todo o estado do Rio de Janeiro.

Vai ser no Auditório do IESC, ali perto da Prefeitura Universitária, às 10h.

Convite do curso de formatura

Seleção para RCS / Formação em Extensão, Tecnologia e Participação –

Curso de formação de bolsistas do SOLTEC 2010
Curso de formação de bolsistas do SOLTEC 2010

Nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro, o Núcleo de Solidariedade Técnica (Soltec), o Laboratório de Informática para Educação (LIpE) e o Mutirão de Agroecologia (MUDA) realizarão o curso “Extensão, Tecnologia e Participação“, visando a seleção e formação de novos integrantes para os respectivos grupos. O curso debaterá temas sobre Extensão Universitária, Economia Solidária, Autogestão, Tecnologia Social e Métodos Participativos.

Os estudantes selecionados para atuar nos projetos dos grupos acima poderão ganhar a creditação de horas de extensão que serão registradas como Requisitos Curriculares Suplementares (RCSs). Essa seleção não está vinculada à concessão de bolsas.

No link abaixo, há um arquivo com os projetos, número de vagas, atividades a serem exercidas e perfis desejados. No total há a possibilidade de 91 vagas nos três programas (tabelas abaixo). 
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1dXAJesDsCOAawCnbNsRZxuX_dER_H5xeBzfRmADosoM/edit?usp=sharing

Para participar dessa seleção, é necessário preencher o formulário abaixo até o dia 05/02. A participação no curso será um dos critérios de seleção. 
https://goo.gl/forms/i4Zr6FqBTC9L8rJh2

Gostaríamos de reforçar que o processo consta de três etapas: 

1ª etapa – 09 de fevereiro – Resultado da análise do formulário;

2ª etapa – 21 a 23 de fevereiro – Curso de formação “Extensão, Tecnologia e Participação”, das 09h às 17h, no Centro de Tecnologia, URJ, Ilha do Fundão;

3ª etapa – 28 de fevereiro – Divulgação dos selecionadosO início das atividades ocorrerá no dia 01 de março.

 

PROGRAMA LIPE– 2018-1

PROJETO LIpE ALUNOS ATIVIDADES PRINCIPAIS PERFIL
Vila Residencial
(Cidade Universitária)
2 Reforço Escolar para ensino fundamental e médio
Pré-vestibular (sábado)
Apropriação da Cultura Digital para idosos
Suporte as outras atividades na AMAVILA
Atuar nos outros projetos de extensão como o Horto (MUDA)
Ter interesse em aprender e a fazer manutenção do Laboratório de informática,
Ter interesse em pesquisar softwares educativos
Ter interesse por metodologias pedagógicas
Pesquisar materiais didáticos
Gostar de trabalhar em comunidades.
Ter disponibilidade para lidar com crianças e idosos.
Ter interesse pelos temas Tecnologia & Sociedade e temas transversais
Pré-vestibular Popular
(Caxias, Acari e Nova Iguaçu)
10 Apropriar de metodologia participativas
Planejar, pesquisar e atuar em aula na apropriação da cultura digital
Planejar, pesquisar e atuar as aulas específicas do Pré-vestibular
Pesquisa de softwares educativos
Dar o suporte as outras atividades em Solano: apropriação da Cultura Digital para idosos, qualificação profissional, etc)
Atuar nos outros projetos de extensão em Solano
Ter interesse em aprender e a fazer manutenção do Laboratório de informática,
Ter interesse em pesquisar softwares educativos
Ter interesse por metodologias pedagógicas
Pesquisar materiais didáticos
Gostar de trabalhar em comunidades.
Ter interesse pelo temas Tecnologia & Sociedade e transversais;
Se sentir a vontade em ambiente externo, onde serão realizadas as atividades.
Gostar de trabalhar em comunidades.
Ter a disponibilidade para lidar com jovens e adultos;
Tecnologia & Educação
  Formação continuada dos professores;
Acompanhar as aulas com respectivos professores Atuar em escolas do ensino fundamental e médio; Abordar conteúdos relacionados à tecnologia & educação;
Suporte técnico-pedagógico,
Pesquisar de softwares educativos
Ter interesse em aprender e a fazer manutenção do Laboratório de informática,
Ter interesse em pesquisar softwares educativos
Ter interesse por metodologias pedagógicas
Pesquisar materiais didáticos
Ter interesse pelos temas da Tecnologia & Educação e transversais
Ter a disponibilidade para lidar com crianças, jovens ou adultos;
Pesquisar materiais didáticos
Gostar de trabalhar em escolas.
2 Escola MunicipalTenente Antônio João -Cidade Universitária
2 CIEP-165 Brigadeiro Sérgio Carvalho – Campo Grande,
2 Rede de Empreendimentos Sociais para o Desenvolvimento Socialmente Justo,
Democrático e Sustentável – Manguinhos
2 CIEP Dr João Ramosde Souza -Portuguesa, Ilha do Governador
Apropriação da Cultura digital
(Cidade Universitária)
6 Planejar, pesquisar e atuar em aula na apropriação da cultura digital para trabalhadores estatutários e celetistas (terceirizados), para ativos e aposentados Ter interesse em aprender e a fazer manutenção do Laboratório de informática,
Ter interesse em pesquisar softwares educativos
Ter interesse por metodologias pedagógicas
Pesquisar materiais didáticos
Ter interesse em educação de jovens e adultos
Ter interesse pelos temas Tecnologia & Trabalho e transversais
Preparatório para Seleção de Mestrado
(Cidade Universitária, Caxias)
2 Formação continuada de trabalhadores acerca dos conceitos relacionados a
Tecnologia Social,
Prepara para processo de seleção para o Mestrado do NIDES e em outros Programas de Pós-graduação
Apropriar de metodologia participativas.
Ter interesse em pesquisar, em leituras e estudos
Ter interesse em uso de comunicação simultâneas
Ter facilidade no uso de documentos compartilhados.
Ter interesse em pesquisar o Moodle ou outra ferramenta similar
Projeto de Letramento (COPPE) – Cidade Universitária 2 Formação continuada dos professores;
Acompanhar as aulas com respectivos professores Abordar conteúdos relacionados à tecnologia & Sociedade;
Suporte técnico-pedagógico,
Pesquisar de softwares educativos
Ter interesse em pesquisar softwares educativos
Ter interesse por metodologias pedagógicas
Pesquisar materiais didáticos
Ter interesse em educação de jovens e adultos
Ter interesse pelos temas Tecnologia & Sociedade e transversais
Informática para mulheres – Centro de Referencia da Mulher – Cidade Universitária 2
(graduandas)
Apropriar de metodologia participativas
Planejar, pesquisar e atuar em aula na apropriação da cultura digital
Planejar, pesquisar e atuar as aulas específicas a questão mulher.
Pesquisa de softwares educativos
Ter interesse em pesquisar softwares educativos
Ter interesse por metodologias pedagógicas
Pesquisar materiais didáticos
Ter interesse em educação de mulheres
Ter interesse pelos temas Tecnologia & Sociedade, de gênero, violência
Manutenção e Reciclagem de eletroeletrônicos 2 Desmontagem e manutenção de equipamentos eletroeletrônicos (computadores e celulares)
Formação técnica para integrantes de cooperativas de reciclagem
– Área de informática/computação/Eletrônica
(Não é necessário conhecimento específico prévio)
Desenvolvimento de softwares 2 Desenvolvimento de Softwares para inclusão e Educação (Softwraes Livres) – Área de informática/computação/Eletrônica
(Não é necessário conhecimento específico prévio)
Infra de Redes/ página web 1 Manutenção da Rede de computadores do LIpE – Área de informática/computação/Eletrônica
(Não é necessário conhecimento específico prévio)

 

PROGRAMA MUDA – 2018 – 1

PROJETO ALUNOS ATIVIDADES PRINCIPAIS PERFIL
MUDA – LaVAPer 2 Manutenção do Laboratório, incluindo: podas, plantios, rega, compostagem, trilha ecopedagógica. Recepção de grupos e outras atividades relacionadas. Ter interesse por Agroecologia e Permacultura. Se sentir a vontade em ambiente externo, onde serão realizadas as atividades.
MUDA – TS em comunidades 2 Trabalho nas comunidades onde o MUDA atua, como a Vila Residencial (Horto da Vila), incluindo educação ambiental, compostagem, gestão de resíduos e eventos de integração na comunidade. Ter interesse por Agroecologia e Permacultura. Se sentir a vontade em ambiente externo, onde serão realizadas as atividades. Gostar de trabalhar em comunidades.
MUDA – Escolas 2 Atuação em escolas do ensino fundamental, abordando conteúdos relacionados à educação ambiental. Ter interesse pelos temas e disponibilidade para lidar com crianças.
MUDA – Comunicação 2 Manutenção do site do MUDA e das mídias sociais (Facebook, Instagram). Criação de cartazes, folders, e outros materiais sobre as linhas de atuação dos projetos. Interesse e facilidade em lidar com aplicativos e mídias sociais. Fácil acesso à internet. Desejável formação em áreas como comunicação, jornalismo, etc.
CASA 3 Atuar junto aos agricultores na Feira Agroecológica, colaborar no planejamento e logística da entrega das cestas do projetos, participar das Vivências Agroecológicas e dias de campo. Divulgar o Projeto nas mídias sociais e buscar novos associados, com o intuito de aproximar campo e cidade. Ter interesse em Agroecologia e agricultura urbana. Facilidade para se comunicar e compromisso para atuação semanal. Fácil acesso a ferramentas como whatsapp, email e Facebook.
ECOPONTOS 2 Criação e manutenção dos Ecopontos_MUDA, incluindo: podas, plantios, rega, compostagem. Acompanhar as atividades nos Ecopontos. Recepção de grupos e outras atividades relacionadas. Ter interesse por Agroecologia e Permacultura. Se sentir a vontade em ambiente externo, onde serão realizadas as atividades.
VAMOS 2 Participar das Vivências Agroecológicas: organizar e frequentar os dias de campo. Divulgar o Projeto nas mídias sociais e buscar novos associados, com o intuito de aproximar campo e cidade. Ter interesse por Agroecologia e Permacultura. Se sentir a vontade em ambiente externo, onde serão realizadas as atividades. Ter interesse em interagir com Movimentos Sociais.
MUDA VK 2 Trabalho na UFRJ e organização de eventos na comunidade Vila Kennedy, em Duque de Caxias, incluindo educação ambiental, compostagem, gestão de resíduos e eventos de integração e conscientização na comunidade. Auxílio ao líder comunitário Ravengard Veloso. Ter interesse por Agroecologia e Permacultura. Se sentir a vontade em ambiente externo, onde serão realizadas as atividades. Gostar de trabalhar em comunidades.
Integração Maré-UFRJ 2 Apoiar e organizar aulas de Agricultura urbana com atividades que incluem: podas, plantios, rega, compostagem, implementação de horta. Recepção de grupos e outras atividades relacionadas. Ter interesse por Agricultura urbana. Se sentir a vontade em ambiente externo, onde serão realizadas as atividades.

 

PROGRAMA SOLTEC 2018-1

PROJETO ALUNOS ATIVIDADES PRINCIPAIS PERFIL
RIPeR – Politicas públicas 3 Levantamento e análise das informações sobre as politicas municipais de gestão de resíduos. Ter interesse em fazer pesquisa de dados e preparar apresentações.
RIPeR – Cadeia de Resíduos eletroeletrônicos (REEE) 2 Fazer contato com as cooperativas, e preparar planilhas com base de dados que identifiquem os participantes das cadeias de REEE. Interesse em interagir com as cooperativas e fazer o monitoramento de suas atividades
RIPeR – Comunicação 3 Levantamento e produção de materiais educativos e de campanhas em favor da coleta seletiva. Interesse em pesquisar materiais didáticos e de comunicação e interesse em produção de conteúdo.
OTA – Organização do Trabalho e Autogestão 5 Acompanhar a reforma de uma cozinha comunitária, assessorar a produção agrecológica da ocupação solano trindade, acompanhar uma obra em mutirão de um centro de formação Áreas de administração, engenharia de produção, engenharia civil, engenharia ambiental, nutrição e gastronomia
TIFS – Tecnologia da Informação e Comunicação, Democracia e Movimentos Sociais – Curso de Contravigilância 3 Ajudar na realização do curso de extensão de contravigilância digital, ajudar na elaboração de sites e portais para movimentos sociais Áreas de Engenharia Eletrônica e Ciência da Computação
TIFS – Tecnologia da Informação e Comunicação, Democracia e Movimentos Sociais – Sistemas de mobilidade urbana 6 Especificar e desenvolver sistemas para melhoria da mobilidade urbana do Rio de Janeiro, realizando reuniões com atores envolvidos Computação ou áreas afins (trabalho com programação), Design, Artes ou áreas afins (layout e telas dos sistemas) e Gestão pública ou áreas afins (análise e planejamento de melhorias do sistema de mobilidade urbano)
TECSARA – Tecnologia Social em Assentamentos da Reforma Agrária 5 Acompanhar a instalação de painéis solares em um assentamento rural; acompanhar um processo de inclusão digital em um assentamento rural; acompanhar o desenho de um sistema de saneamento em um assentamento rural. Engenharia Elétrica, Física, Engenharia Eletrônica, ciência da computação, engenharia ambiental e engenharia civil
CACI – Projeto Campo Cidade 6 Acompanhar o curso de gestão e cooperação agroecológica e no acompanhamento de ações de produção e comercialização de produtos da reforma agrária. Direito, Contabilidade, Administração, Economia e Engenharia de Produção, Comunicação, Desenho Industrial, Engenharia Ambiental, Engenharia Eletrônica
Projeto ETNO 2 Apoiar a elaboração de material visual e publicações relacionados a um projeto em comunidades caiçara, indígena e quilombola Desenho Industrial, Belas Artes, Comunicação

Seleção para o Mestrado PPGTDS/NIDES – Turma 2018

Resumo do Edital nº 516 – Seleção ao Curso de Mestrado

Turma de 2018

 

Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2017.

 

O Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social, do Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social, Órgão Suplementar do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, nos termos das Resoluções 01/2006 e 02/2006 do CEPG/ UFRJ e de acordo com o Regulamento do Programa, torna público que estarão abertas, de 2 a 6 de outubro de 2017, as inscrições para a seleção ao curso de Mestrado Profissional em Tecnologia para o Desenvolvimento Social, turma de 2018, que será conduzida pela Comissão de Seleção conforme as normas descritas neste edital.

 

Inscrições: de 2 a 6 de outubro de 2017

O edital está disponível na íntegra no Boletim da UFRJ e nos endereços eletrônicos:

www.ufrj.br, www.pr2.ufrj.br e no

Para a inscrição ser efetivada, a ficha de inscrição deve ser preenchida e enviada para: mestradoppgtdsnides@gmail.com, juntamente com a documentação especificada no item 4 do edital.

Opcionalmente, a ficha de inscrição e os documentos podem ser entregues em papel na secretaria do Programa de Pós-graduação (Centro de Tecnologia, bl. H, sala 108) de 10 às 13h.

 

Edital PPG TDS 2018editado 1

 

Walter Issamu Suemitsu

Diretor do NIDES

  

 

Luis Guilherme Barbosa Rolim

Coordenador do PPGTDS

Roda de conversa PAPESCA

RodadeConversaPapesca

 

 

Projeto Solano Trindade

Matéria e fotos por: Monique Cosenza

 

IMG 6602Reunindo professores, colaboradores, pesquisadores e estudantes, o projeto de assessoria à “Ocupação Solano Trindade”, no bairro São Bento em Duque de Caxias, está tomando fôlego. Em parceria com a FAU e IPPUR, o NIDES fez no último mês duas atividades de campo para planejar a criação de um Centro de Formação.

 

Retomando um pouco a história da ocupação, há 3 anos, mais precisamente, em agosto de 2014, o antigo terreno que abrigava O Centro Panamericano de febre aftosa, um terreno de 45.000m², foi ocupado pelo Movimento Nacional de Luta por Moradia-MNLM-RJ, que exigindo o cumprimento da Função Social da Propriedade e o Direito Fundamental à Moradia Digna, conseguiu junto a Secretaria de Patrimônio da União o reconhecimento do direito de uso para a execução do projeto habitacional.

 

Em parceria com as professoras Luciana Lago (IPPUR/UFRJ), Ana Lucia Britto (FAU/UFRJ) e Luciana Andrade (FAU/UFRJ), nas últimas duas reuniões, a discussão se voltou para a construção de um centro de formação tendo a politecnia como base metodológica. As madeiras que durante 7 anos abrigaram o Instituto Politécnico de Cabo Frio já estão na ocupação e abrigarão o centro que está sendo planejado.

 

A ideia inicial é de que essa estrutura seja o local de capacitação e formação dos moradores da ocupação, que planeja futuramente abrigar 105 unidades habitacionais, e do bairro do entorno. Como demanda inicial, já foram colocados em discussão propostas de cursos de alfabetização e pré- vestibular comunitário, assim como cursos de carpintaria.

 

IMG 6628Cabe ainda destacar que o MUDA, um dos programa do NIDES, integrado não só por alunos do curso de Engenharia Ambiental da UFRJ, mas também por estudantes de outras graduações, pós-graduações, professores e não universitários, já realiza inúmeras atividades na ocupação e planeja agora sua IV Vivência Agroecológica, disseminando soluções harmônicas, baseadas na ética e nos princípios da Permacultura e da Agroecologia.

 

Para comemorar os 3 anos de ocupação, neste próximo final de semana, dias 18, 19 e 20 de agosto, acontecerá uma grande festa, o “Arraiá Fora Temer”(https://www.facebook.com/events/1947411558804635/),com comidas, bebidas e a exibição de fotos e vídeos que marcam não só a trajetória do projeto como os grandes planos futuros para essa parceria. O MUDA realizará nesses dias a IV Vivência Agrecológica com as seguintes atividades:oficina de Plantas Alimentícias Não Convencionais- PANC’s; oficina de compostagem; manejo agroecológico; Cineclube.

 

 

 

NIDES na Semana de Integração Acadêmica da UFRJ

Os programas e projetos do NIDES estarão participando da 7ª Semana de Integração Acadêmica (7ª SIAc), que inclui a XXXVIII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural -­ JICTAC­ 2016 – e o 13º Congresso de Extensão da UFRJ.


Clique aqui para ter acesso a agenda de apresentações.

 

PRAZO DE INSCRIÇÃO DO MESTRADO PRORROGADO!

O prazo de inscrição para o mestrado do NIDES foi prorrogado para o dia 14/10. Para mais informações sobre o mestrado, .