Defesa da mestranda Iânia Cássia Silva Teodoro

Defesas do Programa de Pós-Guaduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social

AGRICULTURA URBANA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL: UMA ANÁLISE DO PROGRAMA HORTAS COMUNITÁRIAS MANU MANUELA NO MUNICÍPIO DE MARICÁ/ RJ

Iânia Cássia Silva Teodoro

 

Resumo: O conceito de agricultura urbana (AU) ainda está em construção, mas reconhecidamente apreende a prática de atividades agrícolas relacionadas à produção de alimentos e à preservação dos recursos naturais, dentro dos espaços urbanos e periurbanos. Esta dissertação se insere no debate sobre agricultura urbana e segurança alimentar e nutricional, bem como sistematiza a experiência do Programa Hortas Comunitárias Manu Manuela, na cidade de Maricá – região metropolitana do Rio de Janeiro. O objetivo geral é identificar e analisar o processo de implantação das hortas comunitárias e sua contribuição para o desenvolvimento da agricultura urbana e o fortalecimento da segurança alimentar e nutricional em Maricá/RJ. Assim, a AU abrange o abastecimento de alimentos, a geração de trabalho e renda, os menores gastos com logística de distribuição, além de contribuir com a segurança alimentar e nutricional dos moradores em seu entorno. Esse modelo de atividade agrícola articula mudanças relevantes na dimensão social, econômica, ecológica, política e cultural dentro do espaço urbano, demandando ações conjuntas por parte de organizações governamentais, não governamentais, sociedade civil e, por vezes, também órgãos internacionais (COAG – FAO, 2018). Na perspectiva de construir uma política de segurança alimentar e nutricional do município, a prefeitura de Maricá/RJ, institui a Lei Municipal nº 2.804 de 03/07/2018, que estabelece os componentes do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), em consonância com os princípios, diretrizes e definições estabelecidos na Lei Federal nº 11.346 de 15/09/2006, com o propósito de assegurar o direito à alimentação adequada.

Para compor a dissertação, este estudo de caso considera como base teórica as normativas municipais somadas a revisão bibliográfica, a pesquisa documental de material disponibilizado pela Companhia de Desenvolvimento de Maricá S.A (CODEMAR), registros fotográficos das áreas de cultivo e entrevistas semiestruturadas com os atores-chave no processo de implantação da horta comunitária.

O Programa Hortas Comunitárias foi implantado com o propósito de proteger áreas públicas e evitar invasões ilegais no loteamento da área em questão. No entanto, não foram avaliadas previamente as condições geográficas, já que o local tem ocorrência de alagamento por chuvas, possui água e solo ácidos, além da presença de esgoto nas proximidades. Outro fator encontrado foi a dificuldade de manter os agricultores urbanos no projeto, pois muitos inscritos e aptos não eram moradores locais e apresentaram intenções de possuírem os lotes sem o comprometimento do cultivo. Novos chamamentos são efetuados de tempos em tempos: à medida que os agricultores demonstram a não dedicação à terra, abre-se espaço para novos ocupantes. A sustentabilidade do programa hortas comunitárias exige investimento financeiro para eventos, capacitação, adequação dos espaços (terraplanagem, abastecimento de água potável, adição de terra fértil e calagem) e depende de mais ações e articulações do poder público com os agricultores locais para o fortalecimento das atividades de agricultura urbana, contribuindo assim para uma melhor segurança alimentar e nutricional em Maricá/RJ.

Palavras-chave: Agricultura Urbana, Segurança Alimentar e Nutricional, Hortas Comunitárias, Prefeitura de Maricá.

 

Data e horário: Dia 15 de setembro de 2020 às 09:00h.

Local: Videoconferência

Banca:

Professora Drª Ana Lúcia do Amaral Vendramini (orientadora) – NIDES/UFRJ

Professor Dr. Hélio de Mattos Alves – NIDES/UFRJ

Prof. Dr. Renan Finamore Gomes da Silva – ENSP/Fiocruz

Professor Dr. Robson Roberto da Silva – ESS/Universidade Federal Fluminense.

Defesa da mestranda Alexandra da Silva Santos

Defesas do Programa de Pós-Guaduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social

O TRABALHO DO TUTOR DA EAD: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS DO TRABALHO DO DOCENTE DA EDUCAÇÃO PRESENCIAL

Alexandra da Silva Santos

 

Resumo: A presente pesquisa tem como tema o trabalhador da educação a distância, em especial trataremos neste estudo do trabalho desenvolvido pelo tutor da educação a distância (EaD), que atua prioritariamente no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), nos cursos de graduação oferecidos a distância em instituições públicas e privadas de ensino do estado do Rio de Janeiro. Nesse sentido, propomos como problema de estudo investigar quais as aproximações e os distanciamentos do trabalho do tutor da EaD, que tem sua atuação primária no AVA, com o trabalho do docente da educação presencial. Um dos objetivos é apresentar subsídios que contribuam para ampliar a compreensão sobre o trabalho realizado pelo tutor da EaD e para sua valorização profissional. Como procedimentos metodológicos para o desenvolvimento da pesquisa foi aplicado um questionário seguido de uma entrevista com tutores que desenvolvem seu trabalho no AVA dos cursos de graduação oferecidos a distância por instituições públicas e privadas do estado do Rio de Janeiro. Os dados coletados foram analisados à luz de referências de Ricardo Antunes (1999, 2005, 2009 e 2018) e Daniel Mill (2000, 2002, 2006, 2013, 2018). Os resultados demonstraram que: A) O tutor, em especial o que atua diretamente e prioritariamente no AVA, não tem definido o seu papel na EaD. Apesar do reconhecimento do papel relevante no processo de aprendizagem dos alunos, não tem garantido seus direitos enquanto trabalhador, sendo subjugado a um trabalho que lhe oferece uma remuneração baixa, com excesso de atribuições, falta de autonomia, inadequada infraestrutura de trabalho, número elevado de alunos por turma e contratos temporários de trabalho, caracterizando a precarização do trabalho docente. B) Os tutores investigados, apesar de não serem reconhecidos como docentes, assumem esta identidade profissional com muita responsabilidade, atribuem, ao seu fazer diário, atividades pedagógicas de mediação da aprendizagem, características das atividades de natureza docente, deixando o papel de animador, estimulador para os documentos que (in)definem o seu trabalho. C) Existe uma aproximação considerável entre o trabalho que é realizado pelo tutor e aquele realizado pelo docente da educação presencial.

 

Data e horário: 31 de agosto de 2020, às 15:00.

Local: Videoconferência.

Banca:

Ângela Celeste de Azevedo (orientadora) – NIDES/UFRJ

André Malina – NIDES/UFRJ

Carla Villamaina Centeno – UERGS

Kátia C. de Amaral Tavares – CLA/UFRJ

Defesa da mestranda Paula Callegario de Souza

Defesas do Programa de Pós-Guaduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social

CONSELHO CONSULTIVO DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA) DE CAIRUÇU: UM OLHAR SOBRE A GESTÃO PARTICIPATIVA  

Paula Callegario de Souza

 

Resumo: Este trabalho tem por objetivo analisar oportunidades e desafios da participação em conselhos gestores de áreas protegidas para promoção do desenvolvimento sustentável, analisando a experiência do Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) de Cairuçu – CONAPA Cairuçu. Para avaliação desta experiência de gestão participativa, observamos os dados obtidos por meio de revisão de literatura, legislação e documentos produzidos no âmbito do CONAPA, observação participante e entrevistas semiestruturadas, foram sistematizados e alicerçados na Teoria Fundamentada (Flick, 2009). A Área de Proteção Ambiental de Cairuçu foi criada no início da década de 1980 e abrange a metade do município de Paraty, estado do Rio de Janeiro. A área protegida tem por objetivo assegurar a proteção da Mata Atlântica (um bioma altamente ameaçado que abriga espécies endêmicas e raras) e das comunidades caiçaras integradas a esse ecossistema” (BRASIL, 1983). Porém o território abrangido pela APA é objeto de disputas oriundas de múltiplos interesses que mesclam grandes empreendimentos (especulação imobiliária, estruturas de turismo náutico) e o modo de vida de diferentes comunidades tradicionais que residem no município. Analisando, aproximadamente, 20 anos de existência deste espaço de participação social, percebemos um fórum com altos e baixos. Identificamos a priori, uma ocupação massiva de empresários, proporcionando uma discussão basicamente voltada a interesses privados, e contribuindo com o esvaziamento do conselho. Nos últimos anos, identificamos uma mudança de política institucional (portarias do órgão gestor da Unidade de Conservação incentivando a participação comunitária) e o amadurecimento dos movimentos sociais, levando esses a ocuparem os espaços institucionais de participação, trazendo à luz novamente o objetivo de criação das unidades de conservação, e demandas qualificadas e ações voltadas para o bem coletivo e do ambiente. Neste sentido, esta pesquisa traz um olhar sobre o CONAPA Cairuçu, espaço participativo em que tivemos a oportunidade de participar como conselheira, além de termos utilizado os métodos de observação participante e entrevistas com informantes chave. Dentre os principais resultados podemos destacar como os produtos obtidos por meio da participação social no Conselho Gestor da Área de Proteção ambiental do Cairuçu, conquistas como: Revisão do Plano de Manejo; Protocolo de Consulta Prévia da Tekoa Itaxî Mirim; Termo de Autorização Uso Sustentável – TAUS. A gestão participativa na APA do Cairuçu, forneceu maior capilaridade a unidade de conservação.

Palavras-chave: participação, gestão participativa, unidades de conservação, conselho gestor de área de proteção ambiental.

 

Data e horário: Dia 31 de agosto de 2020, as 15:00.

Local: PLATAFORMA DO GOOGLE MEET

Banca: 

Ricardo Mello – NIDES / UFRJ

Heloísa Firmo – NIDES / UFRJ

Lucia Cavalieri – UFF / Faculdade de Educação

Vera de Fátima Maciel Lopes – UNESA

Defesa da mestranda Priscila Rodrigues de Almeida Bourguignon

Defesas do Programa de Pós-Guaduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social

AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO CURRÍCULO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Priscila Rodrigues de Almeida Bourguignon

 

Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar o currículo prescrito do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, a fim de verificar a aplicação do ensino da temática étnico-racial regulamentada na Lei 11.645/2008 (antiga 10.639/2003) e pelas normatizações dela derivadas. Para alcançarmos esse objetivo, direcionamos esse estudo por três objetivos específicos: (1) Analisar as possíveis implicações epistemológicas, concepções sobre a formação do licenciando, a partir do Projeto Político do Curso (PPC, 2016) do curso de licenciatura, tendo como referencial a temática étnico-racial; (2) Mapear o documento da Escola que subsidiou o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI, 2017) a fim de se localizar possíveis aplicações e cronograma futuro sobre o ensino das questões étnico-raciais; (3) Analisar as ementas das disciplinas, observando-se como a temática étnico-racial é tratada durante a formação do licenciando. Essa pesquisa apresenta, brevemente na revisão bibliográfica, a história da disciplina com seus desdobramentos eugênicos, com seus projetos societários hegemônicos e com suas propostas pedagógicas de caráter tecnicista, esportivista e biológica. Na metodologia foi utilizada a pesquisa do tipo análise documental por meio dos métodos descritivo-histórica e análise (YIN, 2005). Abordagem exploratória com a finalidade de proporcionar à investigação de fenômenos contemporâneos, dentro de um contexto de relações de poder e disputas políticas por narrativas curriculares. Esse estudo se delimitou a um único caso com recorte temporal, entre os anos 2008 e 2018. Quanto aos resultados encontramos quatro disciplinas que são: Folclore Brasileiro: Dança e Folguedos (EFA360); Educação Física Adaptada (EFC471); Fundamentos da Capoeira (EFL221) e Pedagógica da Capoeira (EFL605) que atendem a legislação. Não localizamos disciplinas que trata, exclusivamente, do objeto de estudo. A respeito das ementas, não foram observados trechos/palavras que induzissem à interpretação que a disciplina abordasse, diretamente, a temática prevista por lei. Concluímos que o modelo adotado de formação de professores é mediado por currículo conservador e pouco acessível às mudanças, principalmente quanto ao aprofundamento do debate sobre a cultura africana e afro-brasileira. Encerramos esse estudo propondo uma ferramenta tecnológica que auxilie os docentes e demais interessados no exercício da sua prática pedagógica. Esse interesse se justifica com a observação, ao longo dessa pesquisa, de que há indícios de que a disciplina capoeira é a referência para desenvolver os conteúdos das relações étnico-raciais, mas problematizamos no questionamento sobre as demais disciplinas e realizamos uma breve pesquisa na qual percebemos que há mais aplicativos e sites disponibilizando apostilas, artigos e livros com conteúdos que discutem a importância de se abordar e de se implementar esses assuntos sobre essa temática étnico-racial. Porém, essa quantidade de acervos é reduzida, quando procuramos por conteúdos que direcionem essa prática na disciplina. Dessa forma, nossa intenção é construir um aplicativo gratuito e de fácil acesso que contribua para o desenvolvimento social. Além disso, os usuários poderiam adicionar seus planos de aulas e, até mesmo, as variações de materiais ou temáticas. 

 

Data/Horário: 15/09/2020 – 10h (horário de Brasília) 

Local: videoconferência 

Banca:

Prof. Dr. Sidney Lianza (orientador interno) – NIDES/UFRJ

Prof. Dr. Paulo Roberto Monteiro Peres (orientador externo) – EEFD/UFRJ

Prof. Dr. Paulo Cezar Maia – NIDES/UFRJ

Prof.ª Dr.ª Michele Pereira de Souza da Fonseca EEFD/UFRJ

Prof. Dr. Jorge Oliveira dos Santos IFRJ/UFRJ

 

Defesa da mestranda Larissa Quaresma do Lago

Defesas do Programa de Pós-Guaduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social

Mulheres na Agroecologia no Estado do Rio de Janeiro: Protagonismo, Autonomia e Geração de Renda

Larissa Quaresma do Lago

 

Resumo: As mulheres rurais são pouco valorizadas pela sociedade e enfrentam dificuldades decorrentes tanto da própria condição da agricultura familiar em relação à sociedade, quanto em virtude de relações familiares patriarcais, com os próprios maridos, pais e outras pessoas. Neste estudo investiga-se como a agroecologia permite contribuir para que essas mulheres rurais possam buscar uma fonte de geração de renda e a sua emancipação, construindo maiores níveis de autonomia e consequentemente, diminuindo as relações de dependência e poder geradas pelo patriarcado. Diante desse cenário, no presente trabalho propõe-se analisar a ação das mulheres na agroecologia no estado do Rio de Janeiro através da avaliação da atuação e organização dessas mulheres por intermédio do trabalho realizado no coletivo produtivo Empório da Chaya, assim como da Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro (AARJ). A organização dessas agricultoras através de coletivo, mesmo quando não promove uma geração de renda significativa dentro do orçamento dessas mulheres, incentiva seu fortalecimento enquanto mulheres e trabalhadoras, provocando diversas mudanças em sua autonomia social e política, fazendo com elas ocupassem espaços públicos, despertassem a sua autoestima e desenvolvessem outras habilidades e as colocassem em outro lugar para além da função que muitas ocupavam antes como donas de casa limitadas ao ambiente doméstico. Além disso, a organização das agricultoras através do Grupo de Trabalho Mulheres da AARJ vem permitindo que essas mulheres sejam fortalecidas e inspiradas a lutarem por seus direitos ao acesso à terra; à valorização do seu trabalho; à equidade de direitos entre homens e mulheres; a sua segurança física, psicológica e do seu patrimônio; entre outras pautas relevantes para as mulheres. Através do GT Mulheres AARJ, as suas integrantes se incentivam, ajudam, trocam informações, experiências, conhecimentos, sendo ali criado um importante espaço de segurança, afeto e cuidado. Desta forma, foi possível verificar que a Agroecologia permite espaço para que as mulheres se organizem, vivenciem os seus conhecimentos e sejam mais valorizadas e reconhecidas como agriculturas.

 

Data e horário: 26 de Agosto de 2020, às 10:00.

Local: Remotamente, acessível pelo link https://meet.google.com/zuo-tbmz-qia

Banca:

Heloisa Firmo(orientadora) – NIDES/UFRJ

Luciana Correa do Lago – NIDES/UFRJ

Diana Helene Ramos – NIDES/UFRJ

Angela Maria da Silva Gomes – UNIBH

 

Defesa da mestranda Jucielly Vasconcellos dos Santos

Defesas do Programa de Pós-Guaduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social

PROJETO ALIMENTARTE: a união entre Arte e Ciências para o Ensino Interdisciplinar

Jucielly Vasconcellos dos Santos

 

Resumo: A educação é uma área que se encontra em constantes transformações. As abordagens, metodologias e currículos são pontos de discussão e pesquisa por parte de pesquisadores e políticos de forma a conciliar o processo de ensino-aprendizagem à realidade dos educandos. Artes, Ciências e outras disciplinas compõem uma matriz pedagógica nem sempre dialógica entre si. Nesta pesquisa investiga-se a integração entre as disciplinas de Arte e Ciência, utilizando por base a interdisciplinaridade e a Pedagogia de Projetos, em um estudo de caso, o projeto AlimentArte, vivenciado por professores e alunos do Colégio Estadual Praia do Siqueira, localizado no Município de Cabo Frio/RJ. Como aporte teórico, apresentamos uma revisão bibliográfica sobre teorias educacionais com premissas marxistas, a importância da arte-educação e a relação entre arte e ciências, com destaque para a Sistematização de Experiências, viabilizando a interdisciplinaridade como um instrumento pedagógico eficiente na construção da aprendizagem. Dessa forma, o projeto AlimentArte, que teve como temática a Saúde Alimentar, apresentou a união entre as áreas do conhecimento, Arte e Ciência e possibilitou a participação de professores e alunos que perceberam a importância da prática interdisciplinar como ferramenta pedagógica eficaz para a compreensão dos conteúdos. Apontamos ainda a importância da disciplina de Arte como qualquer outra do currículo escolar, trabalhando a prática e a subjetividade dentro de uma perspectiva racional. Defende-se aqui uma educação emancipatória possível de ser realizada em uma escola de ensino tradicional, a fim de romper com a fragmentação dos conteúdos, unindo a teoria e a prática. Os resultados da pesquisa indicaram a preocupação com o planejamento das aulas e para tentar superar esta dificuldade, foi criada uma ferramenta tecnológica em forma de software educativo capaz de amenizar o problema apresentado e estreitar as relações entre os professores participantes.

 

Data e horário: 04 de Setembro de 2020, às 9:00.

Local: Videoconferência

Banca:

Felipe Addor (orientador) – NIDES/UFRJ

Aline Mansur Almeida Teixeira (orientadora) – UNILAGOS.

Priscila Saemi Matsunaga – NIDES/UFRJ

Andrea Penteado de Menezes – UFRJ/UFBA

Izabel Cristina Goudart da Silva – UFRJ

 

RESULTADO DO EDITAL DE ARTIGOS PARA O LIVRO TECNOLOGIA SOCIAL E

 

O Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais (IPPRI/ UNESP), o Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (Nides/UFRJ) e o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará – Campus Castanhal, em uma parceria entre seus programas de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial da América Latina e Caribe (TerritoriAL/UNESP), Programa de Pós-Graduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social (PPGTDS/Nides/UFRJ) e Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Rural e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares (PPGDRGEA/IFPA), com o propósito de divulgar a produção acadêmica de pesquisadores/as, torna público o presente Edital de chamada de artigos para compor o Livro TECNOLOGIA SOCIAL E REFORMA AGRÁRIA POPULAR a ser publicado pela Coleção Vozes do Campo da Editora Cultura Acadêmica. Esta publicação tem o apoio do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (Clacso) e da Cátedra da UNESCO de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial.

 
O Edital busca selecionar artigos que aprofundem a reflexão teórico-metodológica e analisem experiências de desenvolvimento de tecnologia social no âmbito da luta pela reforma agrária popular. Ainda que possam ser aceitos artigos que tragam debate sobre os conceitos que articulam esses dois campos, serão valorizadas reflexões que tratem de projeto concretos e que permitam vislumbrar caminhos para se pensar um novo paradigma tecnológico que possa ser útil ao projeto da reforma agrária popular. Está sendo considerado como parte dessa temática o contexto dos movimentos socioterritoriais e comunidades tradicionais que lutam para a manutenção e desenvolvimento de seus territórios.
 
 
Resultado

Edital

 

Próximos passos – Turma 2020

 
MATRÍCULA –  Turma 2020
 
Data: 12 de março de 2020
Horário: 08:30/12:30
Local: Sala H219A, Centro de Tecnologia CT-UFRJ – Cidade Universitária
 
Apresentação de Documentos (originais e cópias):
 
1. Identidade, CPF, Título de Eleitor, 
2. Certificado de Reservista (alunos do sexo masculino)
3. Passaporte (para alunos estrangeiros)
4. Diploma de Graduação (ou Declaração de Conclusão)
5. Histórico Oficial
6. Comprovante de residência
 
Recepção de Calouros e Início das Aulas
 
Data: 12 de março de 2020
Horário: 08:30/12:30
Local: Sala H219A, Centro de Tecnologia CT-UFRJ – Cidade Universitária
 
Secretaria Acadêmica PPGTDS
 
Sala ABC114 – fundos do Bloco A –  Centro de Tecnologia CT-UFRJ – Cidade Universitária
Atendimento ao Público: 4a e  5a (11h – 15h)
 
 

Abertas inscrições para turmas 2020 do Pré-Vestibular Popular do NIDES

 
folder inscrições de alunos
ATENÇÃO:  O  projeto de extensão da UFRJ Pré-Vestibular Popular (PVP) Educação para o Desenvolvimento Social está com as inscrições abertas para a turma 2020!!! O projeto é desenvolvido em parceria com a UNEAFRO, Fórum Grita Baixada, Coletivo Fala Akari e Associação de Moradores da Vila Residencial. Trabalhamos com a metodologia participativa e da educação dialógica. O PROJETO É TOTALMENTE GRATUITO! Inscrições até 14 de fevereiro de 2020!
 
Acari (50 vagas) link de inscrição.
 
Bom Pastor (40 vagas)link de inscrição.
 
Ilha do Fundão (50 vagas)link de inscrição.
 
UFRJ campus Duque de Caxias – as inscrições se encerraram no dia 23/01, mas o cadastro na lista de espera está aberto pelo link (50 vagas).
 
 
 
 
Horários:
 
Acari:  segunda  a sexta-feira das 18h as 21h e sábados das 9h as 12h
Bom Pastor:  segunda  a sexta-feira das 18h as 21h e sábados das 9h as 17h
Ilha do Fundão:  segunda  a sexta-feira das 18h as 21h e sábados das 9h as 12h  
UFRJ campus Duque de Caxias:  terça a sexta-feira das 13h as 17h 
 
Endereço dos polos:
 
Acari:  Rua Guaiuba, 130, Acari
Bom Pastor:  Estrada Belford Roxo, 1475, Bom Pastor, Belford Roxo.
Ilha do Fundão:  sala no prédio do CCMN
Campus UFRJ Duque de Caxias:  Rod. Washington Luíz, KM 104 – 5 – Santo Antônio, Duque de Caxias – RJ
 
As aulas iniciam em março. As informações sobre a matrícula serão enviadas por e-mail!
 
* As vagas nos polos Acari, Ilha do Fundão e Bom Pastor serão por ordem de inscrição. Quem não conseguir a matrícula será incluído na lista de espera. O processo de inscrição do polo campus UFRJ Duque de Caxias foi divulgado pelo site http://caxias.ufrj.br/ e está aberta a inscrição para o cadastro de reserva.
 
Dúvidas? pvpnides@gmail.com
 

Desafio Solar Brasil temporada 2020, em Santa catarina

O Desafio Solar Brasil tem sua temporada de provas  2020 iniciada em Santa Catarina. O Desafio Solar Brasil é um projeto realizado pelo Nides/ UFRJ e nesta edição conta com a parceria da prefeitura de São Francisco do Sul, Santa Catarina. A última vez que o DSB esteve neste estado foi na etapa nacional em Florianópolis no ano de 2012. A abertura oficial do Desafio Solar (DSB) reuniu os participantes da competição no Cine Teatro X de Novembro, na tarde da terça-feira (28) para as boas-vindas. Desde domingo, a movimentação na cidade começou com a chegada das equipes participantes, com representantes de Santa Catarina, Rio de Janeiro, Amazonas, Pará e Espírito Santo, que estão montando suas embarcações para as provas que começam amanhã e seguem até domingo (2).

 

desafio solar 2020

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A última edição do campeonato ocorreu em Búzios (RJ) e, para Gustavo Leal, diretor de provas do DSB, “Há anos estávamos tentando realizar a prova em Santa Catarina e esperamos que este seja o primeiro de muitos”, destaca. O secretário de Meio Ambiente, Gabriel Conorath, e a secretária de Turismo, Jamille Douat, recepcionaram os convidados com palavras de agradecimento e incentivo. “Nossa cidade é o berço da colonização catarinense que começou pelo mar. Esse evento só nos enriquece e nos lembra sobre a importância de preservar a Baía da Babitonga enquanto berçário natural de várias espécies”, enfatiza Conorath. Em sua fala jamille enfatizou que “Eventos desta natureza contribuem para reforçar nosso posicionamento e vocação para o turismo náutico, além de contribuírem para a movimentação socioeconômica e estimularem práticas de turismo sustentável. Esperamos que o DSB entre oficialmente em Nosso calendário”. Ontem o dia foi de preparo para as equipes. Além da prova de aptidão dos pilotos, foram realizadas as inspeções elétricas e navais para garantir que as embarcações estejam em conformidade para navegação, a ideia desta fase de preparação é garantir a segurança dos participantes. Hoje teve prova às 10h e às 15h e quem quiser conferir um pouco mais sobre o Desafio Solar Brasil que acontece de 27/ 01 a 02/02 é só dar uma olhadinha no Instagram do projeto, @desafiosolarbrasil e acompanhar como funcionam os barcos movidos a energia solar.